segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Conta
Madrugada a dois,
às três da manhã
de quatro!
De cinco maneiras
e seis longos beijos.
Às sete, despedida
de oito minutos.
Às nove de volta.
Nem conto até dez
e a saudade já se faz conta
por que tendem ao infinito
os nossos beijos!!
às três da manhã
de quatro!
De cinco maneiras
e seis longos beijos.
Às sete, despedida
de oito minutos.
Às nove de volta.
Nem conto até dez
e a saudade já se faz conta
por que tendem ao infinito
os nossos beijos!!
Malícia
Sou mulher
com todos os poros
abertos,
descobertos,
como portos,
por todos os mares,
ares
e lugares.
Eu, mulher,
de olhares de chama,
dama,
mundana,
de olhares desejos,
beijos
e lampejos.
Eu, mulher, vicio,
de joelhos de prece,
agradece,
convalesce,
de joelhos domados,
arranhados
e libertados.
Eu, mulher, depois
de tudo isso, exausta, me calo.
com todos os poros
abertos,
descobertos,
como portos,
por todos os mares,
ares
e lugares.
Eu, mulher,
de olhares de chama,
dama,
mundana,
de olhares desejos,
beijos
e lampejos.
Eu, mulher, vicio,
de joelhos de prece,
agradece,
convalesce,
de joelhos domados,
arranhados
e libertados.
Eu, mulher, depois
de tudo isso, exausta, me calo.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Óbvio Ululante
Não se pode esquecer o óbvio sobre as Instituições (quaisquer que sejam): Instituições exigem pessoas institucionalizadas. O "bem adaptado" nas Instituições é o institucionalizado. O que pulsa nas Instituições é a "vontade de institucionalização". Nada que não saibamos desde Nietzsche e Foucault; nada que possamos esquecer.
Fonte: Anticriminologia
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Anna Luiza
Quero te fazer poesia hoje. Dizer que podes ser todas as mulheres que quiseres. Por que és tantas delas, tantas lindas, inteiras e completas que me perco. Quero te citar nomes, todos que existam, até aqueles americanizados que nos fariam rir. Acho que teu nome é composto por isso, para que, desde que nasceste, saberes que podes ser todas estas mulheres juntas - ou duas hoje ou dez amanhã.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
4ª série:
A professora me perguntou o que era vento e eu, insegura, respondi:
vento é o ar andando com pressa.
Naquela época eu não sabia, mas já fazia poesia.
vento é o ar andando com pressa.
Naquela época eu não sabia, mas já fazia poesia.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
"(...) O tempo, o tempo, esse algoz às vezes suave, às vezes mais terrível, demónio absoluto conferindo qualidade a todas as coisas, é ele ainda hoje e sempre quem decide e por isso a quem me curvo cheio de medo e erguido em suspense me perguntando qual o momento, o momento preciso da transposição? Que instante, que instante terrível é esse que marca o salto?"
Raduan Nassar - Lavoura Arcaica
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